Add parallel Print Page Options

O castigo dos maus

Ao diretor. À melodia de “Não destrua”. Poema de Davi.

Será que vocês, governantes[a], falam com justiça?
    Será que julgam as pessoas com retidão?
Não! Vocês só pensam em fazer o mal,
    em cometer crimes violentos na terra.
Os maus começam a fazer o mal desde o dia em que nascem,
    os mentirosos se desviam logo ao nascer.
O seu veneno é como o veneno das serpentes.
    Os mentirosos tapam os ouvidos, como uma cobra que se faz de surda
para não ouvir a música
    dos encantadores mais hábeis.

Ó Deus, quebre os dentes deles!
    Arranque os dentes desses leões, ó SENHOR!
Que a sua força desapareça como água que corre entre os dedos e desaparece!
    Que sequem como a erva!
Que desapareçam como um caracol que se desfaz em nada!
    Que sejam como um bebê que nasce morto e nunca vê a luz do sol!
Que, repentinamente,
    ardam como espinhos que se queimam para aquecer a panela.
Que sejam arrancados violentamente,
    como erva má de entre a boa.

10 Que o justo se alegre ao se ver vingado,
    que lave os seus pés no sangue dos maus.
11 Então todos dirão: “De fato, os justos são recompensados.
    Sim, há um Deus que faz justiça na terra”.

Footnotes

  1. 58.1 governantes ou “deuses”.