Provérbios 26
Almeida Revista e Corrigida 2009
26 Como a neve no verão e como a chuva na sega, assim não é conveniente ao louco a honra. 2 Como o pássaro no seu vaguear, e como a andorinha no seu voo, assim a maldição sem causa não virá. 3 O açoite é para o cavalo, o freio, para o jumento, e a vara, para as costas dos tolos. 4 Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia, para que também te não faças semelhante a ele. 5 Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que não seja sábio aos seus olhos. 6 Os pés corta e o dano bebe quem manda mensagens pelas mãos de um tolo. 7 Como as pernas do coxo, que pendem frouxas, assim é o provérbio na boca dos tolos. 8 Como o que prende a pedra preciosa na funda, assim é aquele que dá honra ao tolo. 9 Como o espinho que entra na mão do ébrio, assim é o provérbio na boca dos tolos. 10 Como um besteiro que a todos espanta, assim é o que assalaria os tolos e os transgressores. 11 Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o tolo que reitera a sua estultícia. 12 Tens visto um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no tolo do que nele. 13 Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas. 14 Como a porta se revolve nos seus gonzos, assim o preguiçoso, na sua cama. 15 O preguiçoso esconde a mão no seio; enfada-se de a levar à sua boca. 16 Mais sábio é o preguiçoso a seus olhos do que sete homens que bem respondem. 17 O que, passando, se mete em questão alheia é como aquele que toma um cão pelas orelhas. 18 Como o louco que lança de si faíscas, flechas e mortandades, 19 assim é o homem que engana o seu próximo e diz: Fiz isso por brincadeira. 20 Sem lenha, o fogo se apagará; e, não havendo maldizente, cessará a contenda. 21 Como o carvão é para o borralho, e a lenha, para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas. 22 As palavras do maldizente são como deliciosos bocados, que descem ao íntimo do ventre. 23 Como o caco coberto de escórias de prata, assim são os lábios ardentes e o coração maligno. 24 Aquele que aborrece dissimula com os seus lábios, mas no seu interior encobre o engano. 25 Quando te suplicar com a sua voz, não te fies nele, porque sete abominações há no seu coração. 26 Ainda que o seu ódio se encobre com engano, a sua malícia se descobrirá na congregação. 27 O que faz uma cova nela cairá; e o que revolve a pedra, esta sobre ele rolará. 28 A língua falsa aborrece aquele a quem ela tem maravilhado, e a boca lisonjeira opera a ruína.
Provérbios 26
Portuguese New Testament: Easy-to-Read Version
26 Honrar um tolo
é tão impróprio como cair neve no verão
ou chuva no tempo da colheita.
2 Como pássaro que foge ou andorinha que voa sem pousar,
assim a maldição injusta não pousa sobre ninguém.
3 É necessário castigar os cavalos,
pôr freios nas mulas
e castigar os tolos.
4 Ao responder ao insensato,
não seja tolo como ele.
5 Responda ao insensato como ele merece,
para que ele não pense que é sábio.
6 Enviar uma mensagem por meio de um tolo
é como cortar os próprios pés ou procurar problemas.
7 Um insensato que tenta dizer um provérbio
é como um coxo que tenta andar.
8 Honrar um insensato é tão absurdo
como amarrar uma pedra na funda.
9 Como o bêbado que não sente o espinho na mão,
assim é o insensato quando fala um provérbio.
10 Como um arqueiro que atira ao acaso,
assim é quem dá emprego ao insensato ou a alguém que não conhece.
11 Como o cão que volta ao seu vômito,
assim é o insensato que volta a fazer a mesma loucura.
12 Há mais esperança para o insensato,
do que para quem pensa que é muito sábio.
13 O preguiçoso diz: “Não posso ir trabalhar,
porque há um leão lá fora que pode me matar”.
14 Como a porta gira nas dobradiças,
o preguiçoso vira-se de um lado para o outro na cama.
15 O preguiçoso coloca a mão no prato,
mas tem preguiça até de levar a comida à boca.
16 O preguiçoso se julga mais sábio
do que sete sábios querendo dar conselhos a ele.
17 Quem se mete numa discussão alheia
é como quem agarra um cão pelas orelhas.
18 Como o louco que lança
flechas mortais
19 é a pessoa que engana a outra
e depois diz que era só uma brincadeira.
20 Sem lenha o fogo se apaga;
sem difamador acaba a contenda.
21 Com carvão se avivam as brasas,
com lenha se aviva o fogo,
com pessoas agressivas se avivam as brigas.
22 As palavras do caluniador são como os doces,
elas descem até o íntimo do estômago.
23 Como verniz de prata sobre um vaso de barro,
são as palavras bonitas mal intencionadas.
24 A pessoa má esconde o ódio que tem com as suas palavras,
mas no seu coração planeja o mal.
25 O que ela diz parece correto, mas não acredite nela,
pois o seu coração está cheio de maus pensamentos.
26 Embora ela tente esconder o seu ódio,
no fim todos ficarão conhecendo a sua maldade.
27 Quem abre um buraco, cairá nele;
quem rola uma pedra, será esmagado por ela.
28 O mentiroso mostra com as suas mentiras que odeia aqueles a quem engana,
e a pessoa que fala bem de outra pessoa, porém tem más intenções, provoca a ruína.
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